Quanto a temperos, a cozinha medieval distinguia-se pela estrutura social. Assim, os mais pobres socorriam-se das ervas aromáticas que cresciam gratuitamente na horta, na charneca ou no prado como o louro, manjericão, tomilho, salsa, coentro, funcho, poejo, alecrim que davam sabor aos cozinhados, na sua grande maioria, cozidos. Por seu lado, a raridade das especiarias e o facto de virem de muito longe aumentava o preço tornando-as acessíveis apenas aos mais abastados. Assim, nas cozinhas nobres usava-se canela, açafrão, cravo, gengibre, pimenta, noz-moscada para temperar carnes, peixes e doces.