Pequenos Tesouros

Um produto diferencia-se de muitas maneiras, até na forma como é apresentado e acondicionado. As queijadas de Pereira, ainda hoje, mantêm a apresentação em sandes (virada uma para a outra) e embrulhadas em cartucho de papel. Lindo!
Há dias difíceis de aulas com provas para mostrar como evoluíram os nossos produtos até se distinguirem como ícones gastronómicos plenos de identidade, diferenciados no sabor e na textura. Como sempre, levo até à sala de aula os produtos portugueses. Esta é também uma forma de os promover e incentivar o seu consumo. Bolo de Ançã com a sua crista recortada na massa e o Folar das 24h do Baixo Mondego.
Passei o Verão a ouvir falar das maçãs ou pêros (porque, na verdade, são umas maçãs pequenas) Malápio. Tinha tanta curiosidade porque me diziam que tinham um cheiro maravilhoso e, se guardadas pelos parapeitos, iriam perfumar a casa toda. Tenho as aqui comigo e estou feliz por estas Malápios. Cheiram tão bem!
Juro que este figo sabe a cereja, não sei qual a variedade, mas gostava de saber. Corre uma lágrima em tons de rosa pelo olhinho e a sua cor deixou-me curiosa. Engraçado é que comi alguns, uns estavam fermentados, outros ainda verdes e outros estavam no ponto ideal de doçura.
É a cor, o sabor, o cheiro e a história. É o prazer da conversa à volta das ervas.
Quando a batata é tão importante que até se mistura com o mítico e intocável doce de ovos. E é um final feliz de uma refeição perfeita.
Não, isto não é um bolo qualquer. É a famosa Bola Parda e eu tive a sorte de a provar hoje. Feita em Mata Lobos e comida em Almendra com pessoas maravilhosas que nos dão tanto e ficam no nosso coração.
Só para lembrar que não tarda nada, temos muitos tomates coração de boi a dar cor cor e animar a nossa panela. Adoro!
Este Doce Branco da Confeitaria Colonial em Barcelos é de comer e chorar por mais. Eu e os doces de romaria minhotos :) :) Obrigado Francisco Gomes!
Ao Sabor de Portugal